Por que decimos NO:

-Depósito de cenizas de cientos de hectáreas en Quebrada del Morel SITIO PRIORITARIO
- La más grande y contaminante de Latinoamérica (2.350MW)
- 4 veces más grande que Barrancones (Punta Choros)
- 6 veces más grande que Guacolda (Huasco)
- 6 centrales a CARBÓN con tecnología de Carbón Pulverizado, tecnología obsoleta en Europa, por contaminante
- Aumentará 5 veces las emisiones de CO2 en la región
- Zona de Protección Ecológica antes de cambio de Plan Regulador
- El Ministerio de Salud ya la había declarado INDUSTRIA CONTAMINANTE
- Por la huella de carbono
- Depósito de cenizas de 125 ha. a 8 kms de Totoral. Pone en riesgo la Comunidad Agrícola de Totoral presente hace más de 370 años
- Afectará al Desierto Florido, fenómeno único en el mundo
- Desaparecen las últimas playas vírgenes de Chile, con un gran potencial de turismo sustentable para la III Región
- Se emplaza en lugar donde reside la colonia de Tortugas Verdes más austral del mundo y especies vulnerables y en extinción: Guanay, Gaviota Garuma, Lagartija, Pinguinos de Humboldt y Guanaco
- Porque las fuentes de trabajo que creará son mínimas (270) en comparación al daño ecológico irreversible
- Porque nos sumamos a las iniciativas de energías limpias para el país, especialmente el norte con sus beneficios de sol, viento y mareas
-Lobby por MPX, tráfico de influencias, proceso de tramitación oscuro e ilegal.

viernes, 13 de agosto de 2010

Termoeléctrica Castilla ya es noticia en Brasil. Chilenos tentam barrar usina do grupo EBX no país

Ecologistas e camponeses do norte temem impactos ambientais da obra
Chilenos tentam barrar usina do grupo EBX no país

Folha de Sao Paulo, 7 de agosto de 2010

Relacionado:

O grupo EBX, presidido por Eike Batista, trava queda de braço na Justiça do Chile contra ecologistas e camponeses do norte do país. Os chilenos dizem temer os impactos ambientais na região e tentam barrar o licenciamento da usina termoelétrica de Castilla, que o grupo pretende construir no deserto do Atacama.

O plano da MPX, subsidiária do EBX para o ramo de energia, é investir no longo prazo US$ 4,4 bilhões (R$ 7,7 bilhões) na implantação da termoelétrica, em uma área litorâneajá comprada.

O projeto integral prevê a geração de 2.300 MW —o equivalente a 15% de toda a energia consumida hoje no Chile—para fornecer a distribuidoras locais. A usina é considerada estratégica para garantir energia à região nos próximos 15 anos e deve gerar 2.100 empregos durante o período de instalação.

Para ecologistas, o empreendimento irá destruir a fauna e inviabilizar o potencial turístico da região, além de prejudicar a agricultura e o cultivo de mariscos em aldeias próximas à usina.

O Olca (Observatório Latino Americano de Conflitos Ambientais), com base no Chile, também acusa a MPX de cometer irregularidades no licenciamento ambiental. Segundo o assessor jurídico da entidade, Álvaro Toro, houve uma alteração ilegítima em um parecer do órgão regional de saúde para viabilizar a aprovação do projeto.

Em 2009, o governo da expresidente Michelle Bachelet havia considerado o projeto “contaminante”, o que impediria sua instalação no local previsto.

Há dois meses, porém, as autoridades do novo governo de Sebastián Piñera aceitaram a reivindicação da MPX e mudaram a classificação para “molesto”, abrindo caminho para o licenciamento

Moradores da região recorreram à Justiça e argumentam que a mudança ocorreu fora do prazo. Para Toro, o governo de Piñera cedeu ao lobby da MPX e ignorou outros equívocos do processo.

Na mesma área, o grupo EBX também planeja construir um porto que, além de escoar minério de cobre e de ferro em direção à China, receberá o carvão mineral que irá servir de combustível à termoelétrica.

Para o Olca, os licenciamentos dos dois projetos deveriam tramitar juntos, mas foram apresentados separadamente por “má-fé”.

OUTRO LADO

A MPX diz que a termoelétrica de Castilla usará tecnologia adequada para minimizar as emissões de gases poluentes e que os índices não ultrapassarão 60% do limite permitido pela legislação. Segundo o gerente-geral da MPX no Chile, Pedro Litsek, a alteração no parecer contestado na Justiça resulta de um equívoco técnico reconhecido ainda no governo anterior e que apenas teve registro formal em junho.

Em relação aos processos de licenciamento da termoelétrica e do porto, a empresa diz que os dois tramitam separadamente porque são investimentos diferentes

Projeto divide comunidade agrícola local

O projeto da termoelétrica que a MPX pretende construir no norte do Chile dividiu os moradores da comunidade agrícola de Totoral, localizada na província deCopiapó, a 23 km do local previsto para a instalação.

Enquanto a maioria se diz contrária à usina, um grupo menor se converteu em lobista da empresa.

O vilarejo tem em torno de 2.000 habitantes, segundo líderes comunitários, e, desde 1634,mantém-secom a renda da pesca e da agricultura orgânica. Os camponeses cultivam 20 mil hectares coletivamente e produzem azeite de oliva e queijo artesanalmente.

Para Milton Morales, 48, diretor da comunidade, o modo de vida está ameaçado pela termoelétrica. “Nós vamos desaparecer como povo, porque a contaminação do ar e do ecossistema marinho vai acabar com nossas atividades”, diz.

Outra integrante da comunidade que resiste ao projeto, Fabiola Flores, 40, relata que um grupo de pescadores se tornou defensor da MPX e tenta convencer os demais a aceitarem a proposta de compensação.

Há uma semana, a comunidade rejeitou em assembleia, por 73% dos votos, a proposta da MPX, que oferece US$ 22 milhões (R$ 38,6 milhões) para investir emprojetos sociais e demitigaçãode impacto, alémde um terreno de veraneio para as famílias.

“Não queremos dinheiro. Eles tentam comprar alguns para dividir uma comunidade que estava trabalhando em harmonia havia séculos”, diz Flores.

A MPX afirma que há bem menos de 2.000 moradores em Totoral e que os camponeses estão barganhando para receber uma compensação maior.

Segundo o gerente-geral da MPX no Chile, Pedro Litsek, o pedido inicial da comunidade era de US$44 milhões como compensação, o que foi negado pela empresa. (GH)




No hay comentarios:

Publicar un comentario